domingo, maio 06, 2012

Dia da ~Mãe

“Filhos queridos, o que vos peço é a conversão sincera, a conversão do coração. Se vocês tivessem consciência do que é a plenitude Divina, entenderiam que o que Eu vos peço é pouco, muito pouco. A escolha é vossa, mas Eu vos imploro: Voltai ao vosso Deus enquanto é tempo. Felizes aqueles que creram sem ter visto. Eu vos abençôo a todos”(Nossa Senhora, nossa Mãe).


A celebração do Dia da Mãe é antiquíssima. Há historiadores que datam e relacionam as comemorações do Dia da Mãe às mais antigas festividades decorrentes na Grécia antiga, aquando da Festa da Primavera, na qual se honrava a Mãe dos Deuses - Rhea. Na mitologia grega, Rhea foi a mãe de Zeus e irmã de Kronos, considerada como uma das mais influentes deusas em Creta, Arcadia e Phrygia. Assim como a deusa Gaia, Rhea seria também considerada a mãe de todos os Deuses.
Em Roma, a Mãe era celebrada em honra de Cybele, a mãe dos deuses romanos, mesmo antes do nascimento de Cristo. No século XVII, a Inglaterra popularizou o “Domingo da Mãe” nos dias que antecediam o Domingo de Páscoa, como homenagem a todas as mães de Inglaterra, sendo mesmo concedido um dia de folga para que se celebrasse este dia na sua plenitude.
O Cristianismo instituiu a festa da “Igreja Mãe”, verdadeira força espiritual capaz de proteger os homens de todos os males, transformando-se, esta festa da Igreja, na celebração do “Domingo da Mãe”. No continente Americano, mais concretamente nos Estados Unidos, as comemorações do Dia da Mãe foram alvitradas, pela primeira vez, por Julia Ward Howe, no ano de 1872, um dia cujo significado fora assumidamente associado a um dia de Paz contra o flagelo da Guerra Civil.
Porém, o verdadeiro Dia da Mãe é comummente associado a Anna Jarvis: aos 41 anos de idade, Jarvis perdeu a sua mãe, e com sua irmã Elisinore, sentiram a sua grande e irremediável perda levando-as a reflectir sobre o facto de não existirem demonstrações concretas de apreço para com as mães. Anna Jarvis decidiu fazer algo, na esperança de que a celebração de um dia dedicado à Mãe iria estimular a estima e consideração dos filhos para com os seus pais, para além de incentivar os laços familiares.
Foi em 1907 que Anna intentou o esforço necessário para instituir o Dia da Mãe. Com a ajuda de amigos, empreendeu uma campanha por correio, com vista a obter apoio de congressistas, políticos influentes e personalidades da sociedade norte-americana, com o objectivo de ser oficialmente declarada uma data comemorativa do Dia da Mãe.
Porém os seus esforços foram gorados. Mas, a 10 de Maio de 1908, pela primeira vez, numa cerimónia religiosa, Anna Jarvis honrou sua Mãe. Nessa ocasião, Anna Jarvis disponibilizou na igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos, Jarvis enviou mais de dez mil cravos, todos os anos, para a igreja de Grafton - encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas -, flores que ainda hoje são mundialmente consideradas como sendo símbolos de pureza, força e resistência das mães.
De acordo com a própria Anna Jarvis, esse dia deveria ter como objectivo tomar novas medidas para um pensamento mais activo sobre as mães, e através de palavras, presentes, actos de afecto e de todas as maneiras possíveis, proporcionar-lhes prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
A primeira proclamação do Dia da Mãe deu-se três anos depois, em 1910, instituída pelo Governador do Estado da Virgínia, Estados Unidos. Um ano depois, o Dia da Mãe foi a pouco e pouco sendo comemorado em todas as partes do mundo, desde o México, Canadá, Japão, no Continente Africano e na América do Sul. Em Dezembro de 1912 foi criada a Associação do Dia Internacional da Mãe com vista à promoção generalizada desta efeméride tão especial em todo o mundo.
“A ideia de mãe desperta em nós a mais profunda afeição. É o primeiro pensamento gravado nos nossos corações de criança, quando ainda doce e capaz de receber as mais profundas impressões. Os sentimentos vindouros são mais ou menos frágeis em comparação com este; nem sei se, mesmo na velhice, não olhamos para trás, para esse sentimento, como o mais doce que conhecemos na vida”. Assim descreveu Charles Dickens a sua ideia de Mãe.
As comemorações do Dia das Mães, conhecidas no Mundo: são: 2º domingo de Fevereiro – Noruega; 1º domingo de Maio – África do Sul, Portugal; 2º domingo de Maio – Estados Unidos, Brasil, Dinamarca, Finlândia, Japão, Turquia, Itália, Austrália e Bélgica; 10 de Maio – México; 4º domingo da Quaresma – Inglaterra; Último domingo de Maio – Suécia; 2º domingo de Outubro – Argentina; 8 de Dezembro – Espanha e 2 semanas antes do Natal – Jugoslávia.

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