Com a Quarta-feira de Cinzas, iniciamos o tempo da Quaresma e a Campanha da Fraternidade.
A Quaresma são 40 dias até a celebração da maior festa cristã: a Páscoa de Jesus. São 40 dias que lembram os 40 anos da marcha do povo de Deus pelo deserto em busca de libertação como também os 40 dias de jejum de Jesus também no deserto. É um tempo de deserto, de interiorização, de transformação. O Evangelho desta quarta-feira de cinzas é tirado do sermão da montanha do evangelho de Mateus e quer nos oferecer um ensinamento sobre a prática das três obras de piedade fundamentais do cristão: a esmola, a oração e o jejum. Embora ao longo dos séculos, tenha mudado o modo de praticar as obras de piedade, permanece a obrigação humana e cristã de partilhar os bens com os mais pobres, com o próximo (esmola), viver em comunhão com Deus (oração), e saber reconhecer e controlar os nossos desejos, relação com nós mesmos (jejum). As palavras de Jesus que meditamos podem fazer surgir em nós à criatividade necessária para encontrarmos novas formas de viver estas três práticas tão importantes para a vida cristã. A esmola, a oração e o jejum eram as três práticas de piedade dos judeus. Jesus critica o fato de que eles as pratiquem somente para serem vistos e elogiados pelas pessoas. Ele não permite que a prática da justiça e da piedade seja usada como um meio para a promoção social na comunidade. Nas palavras de Jesus, aparece um novo tipo de relação com Deus que se desfecha para nós. Ele diz: “o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”. Jesus nos oferece um caminho de acesso ao coração de Deus. A meditação das suas palavras com relação às práticas de piedade poderá ajudar a descobrir este novo caminho. “Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes visto por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus”. Ao ler esta frase, não devemos pensar somente aos fariseus do tempo de Jesus, mas, sobretudo ao fariseu que sobrevive em cada um de nós. Devemos construir a nossa segurança desde dentro, não naquilo que fazemos para Deus, mas naquilo que Deus faz por nós. É este o ponto chave para entender o ensinamento de Jesus sobre as práticas de piedade. Desta forma, Mateus explica este princípio geral à prática da esmola, da oração e do jejum, dizendo antes como isto não deve acontecer e logo em seguida, como devemos fazer. Como não dar esmola? O modo errado, seja naquele tempo, como hoje, é usar um modo vistoso, para ser reconhecido e aclamado por todos como faziam os hipócritas que tocavam as trombetas nas praças. Jesus diz, aquele que age assim, já recebeu a sua recompensa. Como devemos dar a esmola? O modo correto é “que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita”. Ou seja, devo dar a minha esmola de modo que nem eu mesmo devo ter a sensação de estar fazendo uma coisa boa, que mereça uma recompensa da parte de Deus e elogio da parte dos outros. A esmola é uma obrigação. É uma forma de partilhar algo que eu tenho com aqueles que não têm nada. Lembre-se da viúva que dava até mesmo o que lhe era necessário. Como não rezar? Falando do modo errado de rezar, Jesus menciona alguns usos e costumes estranhos daquela época. Quando a trombeta tocava para as orações, tinha gente que rezava solenemente na rua para ser considerada piedosa. Como rezar? Para não deixar sombra de dúvidas, Jesus exagera sobre o modo de rezar. Diz que é necessário rezar, no escondido, somente diante de Deus Pai para que ninguém nos veja. fazendo isto, talvez nos considerem como alguém que não reza. Não importa. Até de Jesus caçoaram: “Não é de Deus!”. E isto porque Jesus rezava muito à noite em lugares afastados e não se importava com a opinião dos outros. Aquilo que importa é ter a consciência em paz e ter a certeza que Deus é o Pai que nos acolhe, e não a partir da satisfação que procuro no fato que outros me apreciem como uma pessoa piedosa e que reza. Como não jejuar? Jesus critica as práticas erradas do jejum. Havia gente que fazia cara de tristeza, não tomavam banho, usavam roupas enxovalhadas, não se penteavam, de modo que todos pudessem ver que estavam jejuando de modo perfeito. Como fazer o jejum? Jesus recomenda o modo contrário. “Quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto” de modo que ninguém perceba que você esteja jejuando, mas só teu Pai que está nos céus. Hoje uma maneira muito válida de jejuar é evitar o consumismo desenfreado. Enfim, Jesus apresenta um caminho novo de acesso ao coração de Deus aberto a cada um de nós. A esmola, a oração e o jejum não são dinheiro para comprar a graça de Deus, mas são a resposta da gratidão ao amor recebido e experimentado.
É na quarta-feira de cinzas que começa a quaresma. Passam-se quarenta dias antes da Sexta-feira Santa. O nome “oficial” da quarta feira de cinzas é “ O Dia das cinzas”. O motivo pelo qual este dia ficou conhecido como quarta-feira de cinzas é que são 40 dias antes da Sexta-feira Santa, e o primeiro dia é sempre uma quarta-feira. A Bíblia não menciona a quarta-feira de cinzas.
O período da quaresma tem como objectivo ser um tempo no qual as actividades e hábitos pecaminosos são abandonados. A quarta-feira de cinzas é o início deste período de arrependimento. A Bíblia contém inúmeras narrativas de pessoas usando “poeira e cinzas” como símbolo de arrependimento e/ou sofrimento (Génesis 18:27; II Samuel 13:19; Ester 4:1; Jó 2:8; Daniel 9:3; Mateus 11:21). A tradição é que se desenhe, com cinzas, o sinal da cruz na testa da pessoa, como símbolo de sua identificação com Jesus Cristo. Um conceito parecido é mencionado em Apocalipse 7:3; 9:4; 14:1 e 22:4.
Deve o cristão observar a quarta-feira de cinzas? A quarta-feira de cinzas, junto com a quaresma, é observada pela maioria dos católicos, pela maioria das denominações ortodoxas e algumas denominações protestantes. Como a Bíblia, em nenhum lugar, ordena ou condena tal prática, os cristãos estão livres para, em oração, decidirem se vão ou não observar a quarta-feira de cinzas. Se um cristão se sente movido pelo Senhor a observar a quarta-feira de cinzas ou quaresma, o importante é que o faça sob a óptica bíblica. É boa coisa se arrepender de actividades pecaminosas. É boa coisa claramente se identificar como um cristão. Mas não é bíblico crer que Deus vai, automaticamente, abençoar você em resposta a observação de um ritual. Deus está interessado em nossos corações, não em que observemos rituais. Veja Mateus capítulo 6, versos 1-8.
A Quaresma são 40 dias até a celebração da maior festa cristã: a Páscoa de Jesus. São 40 dias que lembram os 40 anos da marcha do povo de Deus pelo deserto em busca de libertação como também os 40 dias de jejum de Jesus também no deserto. É um tempo de deserto, de interiorização, de transformação. O Evangelho desta quarta-feira de cinzas é tirado do sermão da montanha do evangelho de Mateus e quer nos oferecer um ensinamento sobre a prática das três obras de piedade fundamentais do cristão: a esmola, a oração e o jejum. Embora ao longo dos séculos, tenha mudado o modo de praticar as obras de piedade, permanece a obrigação humana e cristã de partilhar os bens com os mais pobres, com o próximo (esmola), viver em comunhão com Deus (oração), e saber reconhecer e controlar os nossos desejos, relação com nós mesmos (jejum). As palavras de Jesus que meditamos podem fazer surgir em nós à criatividade necessária para encontrarmos novas formas de viver estas três práticas tão importantes para a vida cristã. A esmola, a oração e o jejum eram as três práticas de piedade dos judeus. Jesus critica o fato de que eles as pratiquem somente para serem vistos e elogiados pelas pessoas. Ele não permite que a prática da justiça e da piedade seja usada como um meio para a promoção social na comunidade. Nas palavras de Jesus, aparece um novo tipo de relação com Deus que se desfecha para nós. Ele diz: “o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”. Jesus nos oferece um caminho de acesso ao coração de Deus. A meditação das suas palavras com relação às práticas de piedade poderá ajudar a descobrir este novo caminho. “Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes visto por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus”. Ao ler esta frase, não devemos pensar somente aos fariseus do tempo de Jesus, mas, sobretudo ao fariseu que sobrevive em cada um de nós. Devemos construir a nossa segurança desde dentro, não naquilo que fazemos para Deus, mas naquilo que Deus faz por nós. É este o ponto chave para entender o ensinamento de Jesus sobre as práticas de piedade. Desta forma, Mateus explica este princípio geral à prática da esmola, da oração e do jejum, dizendo antes como isto não deve acontecer e logo em seguida, como devemos fazer. Como não dar esmola? O modo errado, seja naquele tempo, como hoje, é usar um modo vistoso, para ser reconhecido e aclamado por todos como faziam os hipócritas que tocavam as trombetas nas praças. Jesus diz, aquele que age assim, já recebeu a sua recompensa. Como devemos dar a esmola? O modo correto é “que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita”. Ou seja, devo dar a minha esmola de modo que nem eu mesmo devo ter a sensação de estar fazendo uma coisa boa, que mereça uma recompensa da parte de Deus e elogio da parte dos outros. A esmola é uma obrigação. É uma forma de partilhar algo que eu tenho com aqueles que não têm nada. Lembre-se da viúva que dava até mesmo o que lhe era necessário. Como não rezar? Falando do modo errado de rezar, Jesus menciona alguns usos e costumes estranhos daquela época. Quando a trombeta tocava para as orações, tinha gente que rezava solenemente na rua para ser considerada piedosa. Como rezar? Para não deixar sombra de dúvidas, Jesus exagera sobre o modo de rezar. Diz que é necessário rezar, no escondido, somente diante de Deus Pai para que ninguém nos veja. fazendo isto, talvez nos considerem como alguém que não reza. Não importa. Até de Jesus caçoaram: “Não é de Deus!”. E isto porque Jesus rezava muito à noite em lugares afastados e não se importava com a opinião dos outros. Aquilo que importa é ter a consciência em paz e ter a certeza que Deus é o Pai que nos acolhe, e não a partir da satisfação que procuro no fato que outros me apreciem como uma pessoa piedosa e que reza. Como não jejuar? Jesus critica as práticas erradas do jejum. Havia gente que fazia cara de tristeza, não tomavam banho, usavam roupas enxovalhadas, não se penteavam, de modo que todos pudessem ver que estavam jejuando de modo perfeito. Como fazer o jejum? Jesus recomenda o modo contrário. “Quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto” de modo que ninguém perceba que você esteja jejuando, mas só teu Pai que está nos céus. Hoje uma maneira muito válida de jejuar é evitar o consumismo desenfreado. Enfim, Jesus apresenta um caminho novo de acesso ao coração de Deus aberto a cada um de nós. A esmola, a oração e o jejum não são dinheiro para comprar a graça de Deus, mas são a resposta da gratidão ao amor recebido e experimentado.
O que é a quarta-feira de cinzas?
É na quarta-feira de cinzas que começa a quaresma. Passam-se quarenta dias antes da Sexta-feira Santa. O nome “oficial” da quarta feira de cinzas é “ O Dia das cinzas”. O motivo pelo qual este dia ficou conhecido como quarta-feira de cinzas é que são 40 dias antes da Sexta-feira Santa, e o primeiro dia é sempre uma quarta-feira. A Bíblia não menciona a quarta-feira de cinzas.
O período da quaresma tem como objectivo ser um tempo no qual as actividades e hábitos pecaminosos são abandonados. A quarta-feira de cinzas é o início deste período de arrependimento. A Bíblia contém inúmeras narrativas de pessoas usando “poeira e cinzas” como símbolo de arrependimento e/ou sofrimento (Génesis 18:27; II Samuel 13:19; Ester 4:1; Jó 2:8; Daniel 9:3; Mateus 11:21). A tradição é que se desenhe, com cinzas, o sinal da cruz na testa da pessoa, como símbolo de sua identificação com Jesus Cristo. Um conceito parecido é mencionado em Apocalipse 7:3; 9:4; 14:1 e 22:4.
Deve o cristão observar a quarta-feira de cinzas? A quarta-feira de cinzas, junto com a quaresma, é observada pela maioria dos católicos, pela maioria das denominações ortodoxas e algumas denominações protestantes. Como a Bíblia, em nenhum lugar, ordena ou condena tal prática, os cristãos estão livres para, em oração, decidirem se vão ou não observar a quarta-feira de cinzas. Se um cristão se sente movido pelo Senhor a observar a quarta-feira de cinzas ou quaresma, o importante é que o faça sob a óptica bíblica. É boa coisa se arrepender de actividades pecaminosas. É boa coisa claramente se identificar como um cristão. Mas não é bíblico crer que Deus vai, automaticamente, abençoar você em resposta a observação de um ritual. Deus está interessado em nossos corações, não em que observemos rituais. Veja Mateus capítulo 6, versos 1-8.
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