Cerimónia de tomada de posse foi presidida por D. Manuel Felício
Cabido da Catedral da Guarda tem 6 novos Cónegos
O Bispo da Guarda, D. Manuel Felício presidiu na segunda-feira, dia 3
de Dezembro, à tomada de posse de novos 6 Cónegos, que são os membros
do Colégio de Consultores da Diocese da Guarda.
Na cerimónia realizada na Sé Catedral da Guarda, foram empossados os
Cónegos Fernando Brito dos Santos (Pároco de Nossa Senhora da Conceição -
Covilhã), natural de Loriga, Alfredo Pinheiro Neves e Carlos Alberto Correia Lages
(Párocos da Sé São Vicente), António Carlos Marques Gonçalves (Pároco de
São Miguel - Guarda), Joaquim António Marques Duarte (Pároco de
Trancoso) e António Luciano dos Santos Costa (Vigário Episcopal para o
Clero). Os novos Cónegos juntam-se aos efectivos: Manuel Alberto Pereira
de Matos (Presidente), Abel António Albino, Carlos Augusto Pina Paula,
Eugénio da Cunha Sério e Manuel Joaquim Geada Pinto. Na Diocese há
também um Cónego Honorário: António Mendes Fernandes.
Na sua intervenção, o Bispo da Guarda falou da Sé Catedral e disse
sentir orgulho no monumento que, “segundo os entendidos encarna o
genuíno e primitivo estilo gótico puro”. No entanto, disse existirem
“saudades do órgão ibérico que dava monumentalidade e enriquecia com a
nobreza do seu som esta nossa catedral”. “Sentimo-nos agora esperançados
em encontrar formas de restituir esta mais-valia ao monumento que marca
a centralidade da nossa Diocese e por isso se chama catedral, mas
também continua a ser a principal referência para toda a cidade da
Guarda. Também não podemos esquecer que a deslocação da sede do Cabido
para fora do adro da Sé deixou esta catedral despida de toda a
complementaridade de espaços onde pudéssemos desenvolver iniciativas
culturais a ela ajustadas, como é o caso de um museu de arte Sacra”. E
acrescentou: “Felizmente que, em boa hora, apareceu a possibilidade de
fazer da antiga Igreja do Seminário Tridentino da nossa Diocese espaço
adaptável para esta finalidade. Por isso continuamos empenhados em criar
as condições para que a nossa Sé possa vir a ter neste espaço o
necessário complemento sobretudo para o seu tesouro e museu de arte
sacra, à semelhança do que se verifica em outras catedrais. Continuamos,
por isso, à procura de caminhos que nos permitam devolver à nossa Sé,
com tudo o que ela representa para a história da Diocese e da cidade, a
dignidade a que ela tem direito, nomeadamente através do programa
chamado de Rota das Catedrais, que, todavia, tem sido sucessivamente
adiado sem que saibamos bem porquê. Desenha-se agora no horizonte uma
nova réstia de esperança. Esperamos que venha a ter sucesso”.
D. Manuel Felício referiu-se depois ao Conselho de Consultores,
função que o Cabido passou a desempenhar desde o ano de 2006, por
autorização expressa da Santa Sé, lembrando que, por determinação dos
respectivos estatutos, “compete aos Reverendos membros do Cabido
promover, orientar e dignificar o culto e a pastoral litúrgica da
Catedral e também dar a conhecer a história da mesma catedral assim como
a celebração de datas especialmente significativas, como são o dia da
catedral e outras que implicam toda a Diocese”. “Por sua vez, as
responsabilidades inerentes à sua função de Colégio de Consultores estão
elencadas no Art.º 24 dos mesmos estatutos. Dispenso-me por agora, de
as enumerar, mas desejo tão só sublinhar a importância de o Bispo sentir
que está bem assessorado nas decisões que importa tomar e em matérias
específicas, nomeadamente as que envolvem actos de administração
extraordinária. Damos graças a Deus, neste dia de S. Francisco Xavier, o
grande Missionários das Índias e rezemos para que também esta
instituição do nosso Cabido contribua para a realização da
responsabilidade evangelizadora e missionária da Igreja”, concluiu.
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