sábado, janeiro 09, 2010

Ano Mundial da Biodiversidade



2010 é o ano de todas as expectativas. Será o momento de avaliar o desempenho no progresso na redução da taxa de perda de biodiversidade a nível global (tal como acordado na Cimeira Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, Joanesburgo, 2002), de se concluírem as negociações do regime internacional em recursos genéticos, e do estabelecimento de uma nova Visão e da concepção de um Plano Estratégico renovado para a Convenção sobre a Diversidade Biológica.

A Estratégia de Implementação enquadra as actividades de comemoração e celebração do ano escolhido pela Assembleia-geral das Nações Unidas como Ano Internacional da Biodiversidade. Através delas pretende-se realçar a importância vital que a biodiversidade tem para o bem-estar humano e para a sua sobrevivência.

De acordo com um comunicado da ONU, a campanha pretende “celebrar a diversidade da vida na Terra e contrariar a perda da biodiversidade no mundo”. Na verdade, o ritmo de extinções é “alarmante”, ou seja, mil vezes o ritmo que seria natural, estima a ONU. “Esta perda é causada pelas actividades humanas e estima-se que seja agravada pelas alterações climáticas”.

O tema da campanha - “A biodiversidade é a vida. A biodiversidade é a nossa vida” – sublinha o “papel crucial da natureza no apoio à vida na Terra, incluindo a nossa”.

“A protecção da biodiversidade é uma preocupação planetária que necessita de uma acção à escala local”.

A biodiversidade engloba a variedade de genes, espécies e ecossistemas que constituem a vida no planeta. Assiste-se a uma perda constante deste conjunto, com extinções e destruições com profundas consequências para o mundo natural e o bem-estar humano.

As principais causas são as alterações nos habitats naturais, resultantes dos sistemas intensivos de produção agrícola, da construção, da exploração de pedreiras, da sobrexploração das florestas, oceanos, rios, lagos e solos, da introdução de espécies alóctones invasivas, da poluição e, cada vez mais, das alterações climáticas globais.

Vários estudos recentes da AEA mostram que se não forem envidados mais esforços políticos significativos, é improvável que esse objectivo seja atingido.




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