Páscoa, ponte, passagem… Páscoa é movimento, passagem da morte para a Vida. Treze jovens responderam ao desafio de serem construtores de pontes. Fizeram a caminhada quaresmal, inscreveram-se e aventuraram-se na Páscoa Jovem Missionária 2010, realizada na bonita vila de Loriga (Seia), situada num imenso vale, nas entranhas do maciço central da Serra da Estrela. O grupo dos pascoalinos era composto por três membros dos Jovens Missionários da Consolata (JMC) de Águas Santas; dois do JMC de Fátima, três jovens da paróquia de Mem Martins e três da comunidade do Zambujal, paróquia da Buraca. A estes juntaram-se dois jovens da localidade acolhedora: Loriga. Da Família Consolata, como animadores da Páscoa Jovem, estavam dois sacerdotes, uma Irmã, dois seminaristas e três leigas. Entre pascoalinos e equipa animadora totalizavam 21 pessoas. O tema que servia de chave de leitura e de reflexão para a PjM deste ano era aliciante: construir pontes. Porque - rezava o texto do convite - “Cristo é uma ponte que une Deus aos homens e os homens a Deus”. E, cada um “deve construir pontes e ser ponte". Com estes sentimentos, a 31 de Março, chegaram a Loriga para uma experiência que se esperava fecunda e intensa. E a Semana Santa é o ‘caldo de cultivo’ litúrgico e pastoral ideal para esse tipo de experiências espirituais. Hospedados nas instalações da Escola que os locais amavelmente puseram à disposição para este evento, com a igreja paroquial a poucas centenas de metros, estava tudo pronto para o mergulho na PjM2010. Logo no dia da chegada, à noite, foram apresentados à comunidade local, durante a missa presidida pelo pároco, Pe. João Barroso, que deu todo o apoio à realização da PjM em Loriga e dirigiu as primeiras palavras de boas-vindas aos pascoalinos e equipa. Na impossibilidade do filho da terra - o missionário da Consolata, Pe. Jorge Amaro - estar presente neste evento em que tanto se empenhou, o Pe. Albino Brás apresentou os visitantes à comunidade e explicou os principais motivos da presença do grupo ali, assim como o sentido da Páscoa Jovem Missionária. Na quinta-feira, e já entrando no Tríduo Pascal, seguiu-se o ritmo das celebrações que marcam este tempo litúrgico forte. Neste sentido, tendo os jovens recebido todas as instruções necessárias: a ‘licença de construção’, a organização das equipas – engenheiros, pedreiros, ferreiros, soldadores - e todos materiais (capacete, colete reflector, lápis, metro, …) necessários para se lançarem à tarefa da “construção das pontes”, a Páscoa Jovem seguiu um ritmo intenso numa metodologia de reflexão individual e comunitária, dinâmicas, preparação e participação nas celebrações e procissões próprias da Semana Santa, atendendo às tradições da comunidade local. Tudo com muito espírito de partilha, de participação e de comunhão. Dias vividos de uma maneira tão densa e intensa que o domingo de Páscoa rapidamente se fez ver. O Pe, Maurício, que presidiu à Eucaristia final, agradeceu à comunidade paroquial de Loriga pelo bom acolhimento e ajuda que deu: dois pascoalinos deixaram também uma mensagem final, com agradecimentos à comunidade e a promessa de voltarem. Terminava a Páscoa Jovem Missionária 2010. Cristo Ressuscitou. Aleluia! Aleluia! Tendo em conta a avaliação feita com os pascoalinos pouco antes da partida, estes dias deixaram marcas que prometem durar. No Convívio Juvenil Missionário do próximo fim-de-semana, na manhã de domingo, dedicada à PjM’2010, os pascoalinos vão partilhar “a melhor Páscoa Jovem Missionária de sempre!” (dizem eles!) com os outros jovens que se inscreverem para este Convívio. O convite está lançado. Quem for, verá! No Convivo Juvenil Missionário do próximo fim-de-semana, já na manhã de domingo, dedicada à PjM’2010, vão partilhar “a melhor Páscoa Jovem Missionária de Sempre” (dizem eles) com os todos os jovens que se inscreverem para este Convívio. Albino Brás |
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